Entrevista com os meninos dos olhos pretos
Fotos: Alexandre Anami
No mesmo dia em que foi feito o primeiro procedimento brasileiro de eyeball tattooing, mais três brasileiros tiveram os seus olhos pintados. Aproveitaram a vinda do venezuelano Emilio Gonzalez e realizaram o procedimento.
Em uma semana salpicaram pela cidade de São Paulo pessoas com os olhos coloridos. Será que na comunidade body mods tatuar o globo ocular se tornará tão comum quanto cortar a língua ao meio? O tempo vai nos mostrar.
É certo que há uma preocupação de todos que estão envolvidos em certa medida com a modificação corporal, recentemente Shannon Larratt publicou uma F.A.Q. (em inglês) sobre o procedimento.
No Brasil o eyeball está sendo problemático, não o procedimento, mas a recepção deste, e no próprio meio body mods, por mais que alguns comentários surjam de pessoas que dizem “não fazer parte disso”. Como grande parte da discussão está sendo posta ou caindo em um campo demasiado pessoal, não vamos nos prolongar nesse assunto. Colocando de lado as intrigas pessoais que não nos interessam e não agregam, é curioso perceber que a primeira resistência com essa técnica surja no próprio meio que suspostamente deveria estar mais preparado para recebê-la. É essa reação de resistência – quase rejeição – tem sido similar a de quando os implantes subdermais se tornaram mais populares no Brasil. A única diferença talvez é que agora com as redes sociais a troca de ofensas foi potencializada. Pelo visto não é só sobre procedimentos que precisamos aprender.
Vamos continuar acompanhando os desdobramentos disso tudo e publicando por aqui, principalmente aquilo que de alguma forma produza uma reflexão sobre a prática.
Por enquanto confira a entrevista que fizemos com os três brasileiros que passaram pelo procedimento e que entraram nesse grupo de primeiras pessoas com o globo ocular tatuado no Brasil. Não queremos com isso fomentar ou sugerir uma ideia de competição de quem fez primeiro, na verdade somos bem avessos a esse pensamento. Nossa intenção é apenas mostrar quem são essas pessoas e conhecer um pouco mais sobre as motivações que rondam a escolha pela respectiva modificação corporal.
T. Angel: Nome, Idade, Profissão:
Alexandre Anami, 24 anos, body modifier.
Diego Morais, 20 anos, piercer.
Welton Luiz Da Silva, 29 anos, metalúrgico operador de maquina.
Alexandre Anami, 24 anos, body modifier.
Diego Morais, 20 anos, piercer.
Welton Luiz Da Silva, 29 anos, metalúrgico operador de maquina.
T. Angel: Quando decidiu fazer o eyeball tattooing?
Alexandre Anami: Desde 2009 que vi o primeiro procedimento feito por Howie (Luna Cobra), fiquei dramaticamente espantado pela técnica e o feito que dá no globo ocular. Desde então vim amadurecendo essa ideia e esperando alguma oportunidade de fazer esse procedimento.
Diego Morais: Quando vi há alguns anos atrás achei muito impressionante, fiquei realmente chocado, e achava que nunca iria ter coragem. As ideias foram evoluindo e resolvi fazer.
Welton Silva: Sempre gostei de modificação corporal, desde os 15 anos. Sempre vi imagens na internet e vídeos. Sempre tive vontade, só faltava um profissional capacitado e de confiança!
Alexandre Anami: Desde 2009 que vi o primeiro procedimento feito por Howie (Luna Cobra), fiquei dramaticamente espantado pela técnica e o feito que dá no globo ocular. Desde então vim amadurecendo essa ideia e esperando alguma oportunidade de fazer esse procedimento.
Diego Morais: Quando vi há alguns anos atrás achei muito impressionante, fiquei realmente chocado, e achava que nunca iria ter coragem. As ideias foram evoluindo e resolvi fazer.
Welton Silva: Sempre gostei de modificação corporal, desde os 15 anos. Sempre vi imagens na internet e vídeos. Sempre tive vontade, só faltava um profissional capacitado e de confiança!
T. Angel: Como se deu a escolha do profissional?
Alexandre Anami: Bom, primeiro veio o quesito dos procedimentos feitos por ele e o tempo de experiência dessa técnica. Sempre acompanhei trabalho por trabalho e como rolou essa oportunidade ninguém melhor que o Emilio Gonzalez para ter realizado essa prática!
Diego Morais: Só tinha conhecimento do Luna Cobra pra fazer um procedimento desse, até que um amigo me falou que o Emilio fazia também. Pesquisei bem sobre os olhos que ele tinha feito e claro falei com ele.
Welton Silva: Sim, é claro Emilio Gonzalez, Por ter grande experiencia e ter feito trabalhos fabulosos, como a Mulher Vampira, Cain, entre outros.
Alexandre Anami: Bom, primeiro veio o quesito dos procedimentos feitos por ele e o tempo de experiência dessa técnica. Sempre acompanhei trabalho por trabalho e como rolou essa oportunidade ninguém melhor que o Emilio Gonzalez para ter realizado essa prática!
Diego Morais: Só tinha conhecimento do Luna Cobra pra fazer um procedimento desse, até que um amigo me falou que o Emilio fazia também. Pesquisei bem sobre os olhos que ele tinha feito e claro falei com ele.
Welton Silva: Sim, é claro Emilio Gonzalez, Por ter grande experiencia e ter feito trabalhos fabulosos, como a Mulher Vampira, Cain, entre outros.
T. Angel: Todo procedimento de body mod oferece risco, se tratando do eyeball tattooing, por ser um procedimento novo, este é ainda maior. O que pensa disso?
Alexandre Anami: Bom, como citado acima, toda modificação feita corre algum risco, mas o risco diminui na escolha de um profissional certo, e no quesito de material utilizado também. Como qualquer inovação sempre pode ocorrer riscos da mesma forma melhoras, todo método feito sem risco nunca terá a sua evolução, caso haja algum risco futuramente, teremos também uma nova chance para diminui-los.
Diego Morais: Sem dúvidas que os riscos podem ser inúmeros e até mesmo desconhecidos. Quando resolvi fazer esse procedimento, estava ciente que ainda é um experimento, que aos poucos esta sendo estudado e aperfeiçoado, e que já teve reações diferentes em alguns olhos… No dia que fomos fazer o procedimento, um amigo que também iria fazer até brincou, me perguntando se estava levando a bengala para se ficássemos cegos. rs
Welton Silva: Risco todo mundo corre, tanto quanto estava consciente do que podia me acontecer, reações adversas, por isso estudei bem e decidi que era isso que eu queria realmente para mim.
Diego Morais: Sem dúvidas que os riscos podem ser inúmeros e até mesmo desconhecidos. Quando resolvi fazer esse procedimento, estava ciente que ainda é um experimento, que aos poucos esta sendo estudado e aperfeiçoado, e que já teve reações diferentes em alguns olhos… No dia que fomos fazer o procedimento, um amigo que também iria fazer até brincou, me perguntando se estava levando a bengala para se ficássemos cegos. rs
Welton Silva: Risco todo mundo corre, tanto quanto estava consciente do que podia me acontecer, reações adversas, por isso estudei bem e decidi que era isso que eu queria realmente para mim.
T. Angel: Como tem sido a aceitação da nova “aparência” nas relações interpessoais?
Alexandre Anami: Impressionantes pra algumas pessoas e chocantes para outras
Diego Morais: Muito bem aceita até, como toda body mod muitas pessoas elogiam e outras tacam pedra. Mas isso não interfere em nada, é algo muito pessoal pra mim.
Welton Silva: As pessoas ficam chocadas, algumas gostaram. O ser humano é muito preconceituoso, no modo que podem te excluir da sociedade comum por ser fora do padrão.
Diego Morais: Muito bem aceita até, como toda body mod muitas pessoas elogiam e outras tacam pedra. Mas isso não interfere em nada, é algo muito pessoal pra mim.
Welton Silva: As pessoas ficam chocadas, algumas gostaram. O ser humano é muito preconceituoso, no modo que podem te excluir da sociedade comum por ser fora do padrão.
T. Angel: Como foi o procedimento e o pós?
Alexandre Anami: Mais tranquilo do que eu imaginava, após três dias já estou quase nos 100%.
Diego Morais: Fiquei com uma dor de cabeça horrível, parecendo que tinha tomado uma surra e estava com muita ressaca. Olho cansado e muito pesado. Mas no dia seguinte
não tinha mais dor de cabeça, olho bem de boa, só saindo um pouquinho de tinta e bem pouca irritação.
Welton Silva: Ótimo sem complicações, um pouco doloroso e rápido. Pós: irritações, perda de foco, dor de cabeça, lagrimando, sensibilidade a luzes fortes.
Alexandre Anami: Mais tranquilo do que eu imaginava, após três dias já estou quase nos 100%.
Diego Morais: Fiquei com uma dor de cabeça horrível, parecendo que tinha tomado uma surra e estava com muita ressaca. Olho cansado e muito pesado. Mas no dia seguinte
não tinha mais dor de cabeça, olho bem de boa, só saindo um pouquinho de tinta e bem pouca irritação.
Welton Silva: Ótimo sem complicações, um pouco doloroso e rápido. Pós: irritações, perda de foco, dor de cabeça, lagrimando, sensibilidade a luzes fortes.
T. Angel: O que você diria pra quem pretende fazer o procedimento?
Alexandre Anami: Estude, escolha o profissional certo, pois ele pode fazer da sua vida um sonho ou também um pesadelo.
Diego Morais: Pense bem, muito bem mesmo, esteja ciente de todos os riscos e principalmente escolha um bom profissional, afinal é para o resto da vida e com o olho não se brinca. rs
Welton Silva: Tomar muito cuidado, pois mal aplicado pode levar sérios danos à visão, pigmentos inadequados, infecção por isso procuramos um profissional habituado como Emilio Gonzalez.
Alexandre Anami: Estude, escolha o profissional certo, pois ele pode fazer da sua vida um sonho ou também um pesadelo.
Diego Morais: Pense bem, muito bem mesmo, esteja ciente de todos os riscos e principalmente escolha um bom profissional, afinal é para o resto da vida e com o olho não se brinca. rs
Welton Silva: Tomar muito cuidado, pois mal aplicado pode levar sérios danos à visão, pigmentos inadequados, infecção por isso procuramos um profissional habituado como Emilio Gonzalez.
fonte : http://www.frrrkguys.com.br/
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